SELES NAFES
A Rede Sustentabilidade e o Partido Pátria Livre (PPL) realizaram convenção conjunta, na noite desta sexta-feira (27), no Amapá, para homologar a pré-candidatura de Randolfe Rodrigues (Rede) ao Senado.
Randolfe estava acompanhado do outro pré-candidato da coligação, Bala Rocha (PSDB); do pré-candidato ao governo do Estado, Davi Alcolumbre (DEM), e do prefeito de Macapá, Clécio Luís (Rede).
Num discurso inflamado, Randolfe criticou o revezamento de grupos no comando do Estado, o índice de desemprego do Amapá (a capital tem o pior indicador do país), e lembrou que foi eleito pela primeira vez ao Senado aos 35 anos.
“Cumpri o primeiro mandato com amor, dedicação e sem medo. (…) Fui eleito para honrar a única parte do Brasil que derramou sangue para ser Brasil”, disse ele, referindo-se a batalha entre forças brasileiras e francesas no município de Amapá, no fim do século 19.
Randolfe lembrou que foi o responsável pela aprovação de duas emendas que garantiram o direito de transposição aos quadros da União de servidores que prestaram serviços ao ex-Território Federal do Amapá até 1993.
“Já são cinco mil servidores nos quadros da União, são cinco mil famílias recebendo salários, e que hoje representam uma economia para o Estado de mais de R$ 200 milhões por ano”, ressaltou.
O senador ainda recordou o projeto de lei que permitiu a repatriação ao Brasil de dinheiro que estava no exterior. Ao Amapá, coube a parcela de mais de R$ 100 milhões, o suficiente para o governo do Estado quitar o 13º salário do funcionalismo em 2016, no auge da crise econômica.
“Quero continuar em Brasília agora homologado pela vontade de vocês para continuar trazendo os benefícios para o Amapá”, discursou aos militantes que lotaram o plenário do Sindicato dos Urbanitários, em Macapá.
Além da homologação da pré-candidatura, o evento serviu para apresentar 45 pré-candidatos a deputados federais e estaduais da coligação entre a Rede e o PPL.
O prazo para realização de convenções partidárias começou no último dia 20 e termina no próximo dia 5 de agosto. A partir daí, caberá ao Tribunal Regional Eleitoral deferir ou não os registros de candidaturas.