SELES NAFES
O cantor amapaense Ramon Frazely foi um dos presos na operação desta sexta-feira (17), da Polícia Civil do Amapá, que cumpriu mandados de prisão de condenados por diversos crimes. No caso dele, a condenação é de 8 meses por crime ambiental, mais especificamente por poluição sonora.
A prisão dele, junto com um fotógrafo, deu margem a uma série de especulações caluniosas nas redes sociais. A verdade é outra.
Segundo denúncia formulada pelo Ministério Público do Estado, na madrugada do dia 19 de fevereiro de 2016, vizinhos da Associação de Subtenentes da Polícia e Corpo de Bombeiros Militar do Amapá chamaram a polícia para denunciar música alta que vinha do clube, localizado na Rodovia JK, zona sul de Macapá.
De acordo com o MP, quando a equipe da PM chegou ao local, por volta das 2h50min, havia vários carros na parte externa do clube com aparelhagens e amplificadores ligados ao mesmo tempo. Do lado de dentro da sede também havia mais música alta.
Os policiais fizeram aferições com o decibelímetro e constataram níveis entre 71 e 80 dB, tanto na parte interna quanto do lado de fora do clube. O limite para tolerância humana é definido por legislação em 45 dB, e a licença da festa previa o limite de 65 dB.
O cantor, que também é empresário, se apresentou aos policiais como responsável pela festa. Ele foi condenado em primeira instância, recorreu e perdeu.
Com o trânsito em julgado, o cantor teve o último recurso apreciado, o que gerou o mandado para o início do cumprimento da pena em regime semiaberto. O portal SelesNafes.Com não conseguiu descobrir quem é o advogado de Frazelly, um dos mais conhecidos artistas do Amapá, e que faz sucesso desde quando era o “Pequeno Ramon”, ícone infantil do início da década de 1990.
Um fotógrafo também foi preso na operação, condenado a 8 anos de prisão por estupro. O portal SN não conseguiu confirmar o nome dele, oficialmente. No total, foram cumpridos 12 mandados de prisão sob o comando do delegado Alan Moutinho.