O duro treinamento do Grupo Tático Prisional

Considerada a tropa de elite do Iapen, o GTP foi treinado pelo Bope e pelo GTA
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OLHO DE BOTO

Considerada a tropa de elite do Instituto de Administração Penitenciária do Estado do Amapá (Iapen), o Grupo Tático Prisional (GTP) completa este mês 12 anos de criação. O grupamento é formado somente por agentes penitenciários especializados nas áreas de gerenciamento de crise, negociação, explosivo, socorro, escolta de presos, ações antimotim, tiro de precisão, tomada de cela, busca pessoal e imobilização tática com utilização de equipamentos menos letais e letais.

Grupamento é preparado para atender missões de alto risco, como motins, rebelião, invasão de estabelecimento prisional e escolta de alto risco

Apesar de ter sido criado oficialmente em agosto de 2010, a primeira turma foi treinada quatro anos antes, em 2006. A formação foi ministrada pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope). Periodicamente, o GTP também é capacitado pelo Grupo Tático Aéreo (GTA).

O grupamento é formado somente por agentes penitenciários especializados

O duro treinamento tem o propósito voltado ao atendimento de missões de alto risco, pronto para intervir em casos de fuga, motins, rebelião, invasão de estabelecimento prisional e escolta de alto risco.

Treinamento busca a resistência e controle emocional em situações extremas

As ações do GTP consistem em reestabelecer a ordem e garantir o domínio do Estado nos estabelecimentos penais, disciplinar a cadeia com procedimentos para que a rotina diária transcorra normalmente e de forma segura, com operações preventivas e rotinas de controle sobre as ações criminosas, tendo, assim, total condições de dar uma resposta rápida quando houver necessidade.

Primeira Turma do GTP, formada em 2006

O grupo possui um efetivo de 35 agentes penitenciários, que atuam somente no cadeião, realiza uma média de 80 a 100 saídas mensais para condução de presos ao fórum, hospitais e outros órgãos.

Agentes são treinados em busca pessoal e imobilização tática

Um dos integrantes do GTP, o agente Gama, foi formado em 2016, em Brasília-DF, na diretoria de Operações Especiais, na penitenciária da Papuda, presídio de segurança máxima. Ele é membro da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP), grupo de elite nacional, composto por agentes penitenciários de diversos Estados da Federação.

Agente Gama segura a bandeira do Amapá. Ele é membro da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária

Atualmente, o GTP é coordenado pelo agente Fausto Jardim Gonçalves, formado em história e direito, pela Universidade Federal do Amapá (Unifap). Ele especialista em gestão prisional e gestão política em Segurança Pública. O GTP é subordinado diretamente à direção presídio.

Fotos: Divulgação

Seles Nafes
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