Alunos fazem ato por climatização e reforma de escola

Estudantes reclamam de calor e dizem que reforma na escola só teve pintura
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DA REDAÇÃO

Alunos e professores da Escola Estadual Professora Luciomar Amoras Del Castilho, localizada no Bairro Santa Rita, em Macapá, fizeram uma manifestação na tarde desta quarta-feira (26), reivindicando climatização para as salas de aula e reforma no prédio da instituição.

O ato foi convocado pelo grêmio estudantil da escola. Os alunos apresentaram cinco pautas que dizem respeito a infraestrutura da escola, como: reforma predial, que inclui a parte elétrica, banheiros e instalação de centrais de ar, além da reabertura da biblioteca, salas da TV Escola e de leitura, e os laboratórios de informática e de ciências.   

Manifestação aconteceu na frente da escola Foto: André Silva

De acordo com os estudantes, as aulas neste ano começaram mais tarde por causa de uma reforma no prédio, que surpreendeu a todos por apresentar, segundo eles, apenas uma nova pintura. Os professores também queixam-se do calor nas salas. 

“Ficamos muito felizes depois que disseram que nossa escola seria contemplada com uma reforma, depois de 26 anos. Mas, quando a gente voltou, algumas salas estavam fechadas, a nossa escola não tinha sido climatizada. Trezentos mil reais foram gastos na reforma e não mudaram nada”, protestou o representante do grêmio estudantil Nelson Rafael, de 17 anos.

Alunos estudam do lado de fora das salas por causa do calor Foto: André Silva

Para a presidente do grêmio, Evelim Valete, de 17 anos, o prédio foi maquiado e a reforma não passou de uma “ilusão”.

“A escola tem 26 anos e nunca foi reformada. Dizem por aí dessa manutenção predial, mas, foi uma maquiagem, muito mal maquiada, como é feito todos os anos. Por isso, os estudantes resolveram sair da sala de aula e reivindicar melhorias para a nossa escola”, falou a presidente do grêmio.

Alunos em protesto na rua Foto: André Silva

A professora de língua portuguesa Franciane Gonçalves disse que as aulas tiveram que ser suspensas durante dois meses para uma reforma. Ela contou que quando o prédio reabriu, todos perceberam que o que mudou foi a pintura das paredes. As únicas salas que são climatizadas, segundo a professora, são da coordenação, direção e secretaria da escola.

“A escola foi simplesmente pintada, e mal pintada. Não foi reformada. Os banheiros não têm assento, não têm estruturas. As salas ambientes, ao invés de estarem abertas, como antes, foram fechadas. A sala da TV Escola continua fechada, sala de leitura e laboratório de informática não funcionam porque não têm central”, protestou a professora.

Professora de língua portuguesa Franciane Gonçalves Foto: André Silva

A direção da escola não permitiu que a reportagem entrasse nas salas e banheiros, também não quis se manifestar sobre o assunto.

 O Portal selesnafes.com tentou contato com a Secretaria de Estado da Educação (Seed), mas, até a publicação desta matéria, a instituição não havia se manifestado. 

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