SELES NAFES
Quem estiver precisando de um atendimento mais especializado no Banco do Brasil, em Macapá, o que costuma ser feito por gerentes e funcionários com cargos de chefia, pode ir se preparando para longas horas de espera e para perder o restante o dia.
O que tem ocorrido na agência da Avenida Coriolano Jucá, no Centro Comercial de Macapá, é um reflexo do que ocorre nas outras agências. Na última sexta-feira (12), quem chegou às 13h30min só foi atendido no fim da tarde, por volta das 17h30min. Foram muitos protestos no interior da agência, especialmente de quem desistiu de esperar e precisou ir embora sem ser atendido.
Só nesta agência, o portal SelesNafes.Com apurou que dos 31 funcionários de atendimento restaram apenas 18 servidores. A maioria foi demitida ou redistribuída para setores internos.
O Banco do Brasil, que gerencia as contas do funcionalismo público federal e estadual, nunca foi sinônimo de atendimento dinâmico, mas a situação piorou bastante a partir de 2017, quando duas das 18 agências do Estado foram fechadas e houve demissões.
No total, até 2016, eram mais de 400 funcionários em atividade. O BB não divulgou quantos foram demitidos no total.
Esse retrocesso foi parte do plano de recuperação do banco colocado em prática em todo o país, onde, até 2016, existiam 270 agências em pleno funcionamento.
Lei da fila
Segundo o Procon do Amapá, a espera pelo atendimento gerencial deve demorar no máximo 45 minutos. Uma lei municipal regula em até 15 minutos a espera em filas de caixa, em dias normais, e em 25 minutos em vésperas de feriados.
O Procon disse que vai voltar a intensificar as fiscalizações.