RODRIGO INDINHO
Em Macapá, a candidata do PSTU à Presidência da República, Vera Lúcia, disse que se for eleita vai atuar para anular recentes reformas aprovadas pelo Congresso Nacional, como a que alterou regras trabalhistas e defendeu a estatização do agronegócio brasileiro na produção de alimentos para subsistência da população.
A presidenciável concedeu entrevista coletiva durante a manhã desta sexta-feira (21), em um ato político ao lado de apoiadores e correligionários, na sede do PSTU, no Largo dos inocentes, no Centro da capital.
“Vamos fazer a redução da jornada de trabalho, sem redução de salário, plano de obras públicas que atenda às demandas da população e o problema da terra. Fazendo revolução agrária sobre o controle dos trabalhadores e sem indenização do latifúndio, para que possamos, ao mesmo tempo, resolver o problema do conflito da terra e produzir os alimentos que são necessários para a nossa população”, falou.
Questionada sobre o que pensa acerca do porte de arma para o cidadão comum, a candidata disse ser a favor que a classe trabalhadora se auto-defenda da violência praticada.
“Defendemos a desmilitarização da polícia, que tenha uma polícia única que se organize junto com a população e elabore um plano de prevenção da violência praticada tanto pelo Estado quanto pela bandidagem”, disse.
Sobre a legalização das drogas, a presidenciável acredita que é preciso legalizar para combater a criminalidade.
“Aí você sabe quem vende, você sabe quem consome e trata o viciado como um problema de saúde pública, aí você buscaria alternativas para controlar isso”, acredita.
Ainda em Macapá, a candidata segue agenda política nesta sexta-feira, percorrendo pontos da capital.