SELES NAFES
Motoristas do Amapá foram pegos de surpresa, este mês, com o início da cobrança de estacionamento no Aeroporto Internacional de Macapá Alberto Alcolumbre.
Ainda não é o estacionamento definitivo, já que o novo terminal ainda está em obras e o novo estacionamento funcionará em frente ao complexo que está em construção.
Contudo, o atual estacionamento cobrado foi isolado com um alambrado; recebeu iluminação e sinalização asfáltica com saída de pedestres para o terminal.
“Ficou mais fácil estacionar. Agora tá sobrando vagas”, observou um motorista. “Só faltou avisar a sociedade que ia começar a cobrança”, ponderou em seguida.
A primeira hora custa R$ 5. A cobrança do estacionamento para outras situações ficou assim:
Até 10 minutos, isento
De 00h10 até às 01h00 a taxa é de R$ 5
De 01h00 até às 5h00 paga-se R$ 2 a cada hora
Após 5h até às 18h paga-se R$ 1,50 a cada hora
Após as 18h até às 24h00 a taxa é de R$ 34
A diária custa R$ 34
Essas são as informações que constam na entrada do estacionamento, que é controlado por dois funcionários da empresa Stopark, que ganhou a licitação e o direito de explorar o serviço por 10 anos.
A empresa é de Uberlândia (SP), e se identifica em seu site como uma firma especializada em gestão de estacionamentos em hospitais, shoppings, aeroportos e outros espaços. O site oficial da empresa informa que a Stopark gerencia 35 estacionamentos no Brasil.
Apesar da segurança que o serviço proporciona, muitos motoristas estão preferindo fugir da cobrança estacionando ao longo da Rua Hildemar Maia, no Bairro Jesus de Nazaré, que liga o aeroporto ao restante da capital.
Segundo a Infraero, a cobrança começou no dia 8 de setembro.
“O estacionamento do aeroporto necessitava de melhorias; e elas foram implementadas pela empresa vencedora da licitação, garantindo maior conforto e segurança dos usuários. A concessão do estacionamento (pelo período de 10 anos) para operação de uma empresa privada vai ao encontro do que vem sendo praticado na grande maioria dos aeroportos brasileiros”, disse a empresa em e-mail enviado ao portal SN.
“O valor arrecadado pertence à concessionária, que deverá, mensalmente, pagar valores previamente estabelecidos à Infraero pela exploração da atividade. Este tipo de relação é aplicada a todas as atividades comerciais existentes nos aeroportos da rede Infraero, bem como na iniciativa privada”, concluiu.
A estimativa oficial da Infraero é de que o novo aeroporto, incluindo o novo pátio de aeronaves, ficará pronto 100% no fim do ano que vem, mas o terminal de passageiros tem previsão de ser entregue em dezembro de 2018, ou seja, com 10 anos de atraso.