LEONARDO MELO
Se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornar válidos os votos do PPS, haverá mudança na composição da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap).
O partido diz que a punição imposta pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AP) e o TSE, por ausência da prestação de contas do fundo partidário em 2016, está baseada apenas numa resolução, e não numa lei.
A legenda recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) com uma ação direta de inconstitucionalidade com pedido de liminar contra a resolução. O relator do processo é o ministro Gilmar Mendes, que pode ser pronunciar ainda nesta terça-feira (9) sobre o pedido.
Em caso de decisão favorável, quem passaria a ser eleito é o candidato Jack JK (PPS), que teve pouco mais de 7 mil votos.
“Na verdade, ele seria o terceiro colocado entre os mais votados. A nossa coligação teve mais de 22 mil votos, o que faz um coeficiente eleitoral e ainda sobra”, comentou o ex-candidato ao Senado, Jorge Amanajás, que comanda o PPS no Amapá.
Não está claro quem sairia, se Charly Jhone (PR); ou Jesus Pontes (PTC). O PR diz que Patrícia Ferraz subiria, e Jaci Amanajás não seria eleito. A conferir.
Jorge Amanajás também ainda não teve os votos validados. Com o fim da campanha, ele se dedica a atividade empresarial no setor naval.
Foto de capa: Divulgação/STF