SELES NAFES
O ex-candidato ao governo do Amapá pelo Democratas, Davi Alcolumbre, reuniu seus principais aliados para dizer que qualquer decisão sobre neutralidade ou apoio no 2º turno será tomada pelo grupo.
O encontro, na noite da segunda-feira (8), reuniu o senador Randolfe Rodrigues (Rede), o prefeito da capital, Clécio Luís (Rede); o ex vice-governador do Amapá, Papaléo Paes (PP); o deputado federal eleito, Luiz Carlos (PSDB); a deputada estadual eleita, Alliny Serrão (DEM); o prefeito de Laranjal do Jari, Márcio Serrão (PRB); os deputados estaduais reeleitos, Júnior Favacho (DEM) e Paulo Lemos (Psol); a prefeita de Oiapoque, Maria Orlanda (PSDB); e o candidato derrotado ao Senado, Bala Rocha (PSDB), além da ex-candidata a vice de Davi, Silvana Vedovelli (PP).
Davi ficou em terceiro lugar na disputa, alcançando 94.278 votos, o equivalente a 23,75% do total apurado. Durante toda a campanha, o senador insistiu com propor uma renovação que terminasse com o revezamento entre os grupos do PSB e PDT.
Outubro de 2014: Davi declara apoio a Camilo no segundo turno. Foto: Arquivo/SN
Um pouco antes da proclamação do resultado, ele convocou uma coletiva de imprensa para adiantar que não questionaria judicialmente o resultado das urnas.
Em 2014, quando a disputa pelo governo também polarizou entre PSB e PDT, Davi decidiu apoiar no segundo turno Camilo Capiberibe (PSB), que acabou sendo derrotado por Waldez Góes (PDT). Em 2016, o PSB também se aliou ao grupo de Davi para ajudar a reeleger Clécio como prefeito da capital.
No entanto, a partir daí, os dois grupos passaram a andar em lados opostos, com o PSB fazendo ataques sistemáticos a Davi e Clécio, especialmente pelas redes sociais.