SELES NAFES
A Rede Amazônica (afiliada da TV Globo no Amapá) realiza nesta terça-feira (2), depois da novela Segundo Sol, o último debate de televisão do primeiro turno entre os candidatos ao governo do Estado. Pela primeira vez, o programa terá cinco blocos, e com maior tempo para respostas, réplicas e tréplicas.
Ao todo, o programa terá 1 hora e 55 minutos de duração. Tradicionalmente, o debate da Rede Amazônica era de quatro blocos. Neste ano, os dois primeiros blocos serão de perguntas entre os candidatos com temas livres. Outros dois blocos terão temas sorteados, e o último será de considerações finais.
Cada candidato terá 30 segundos para formular uma pergunta. O tempo da resposta será de 2 minutos; 1 minuto e 15 segundos para a réplica e mais 1 minuto e 15 segundos para tréplica. Os tempos são bem maiores do que em debates anteriores.
“A dinâmica varia de acordo com a quantidade de candidatos que participam. Tem praça que vai realizar o debate com 8 candidatos. A mecânica e os tempos são diferentes”, explica o chefe de jornalismo da Rede Amazônica no Amapá, Elizandro Oliveira.
PSTU
Dos cinco candidatos, quatro estão confirmados: Waldez Góes (PDT), Cirilo Fernandes (PSL), João Capiberibe (PSB) e Davi Alcolumbre (DEM). O candidato do PSTU, Gianfranco Gusmão, não foi convidado para o debate.
“O PSTU não tem representatividade no Congresso, por isso a Globo estabeleceu um critério interno às afiliadas: o candidato que tivesse alcançado pelo menos 6% na última pesquisa teria direito de participar, o que não foi o caso”, justificou Elizandro.
Na segunda-feira (1º) houve o sorteio da disposição dos candidatos. A emissora não permitiu fotos do cenário, mas ele é quase o mesmo de 2016, quando houve a eleição municipal.
O mediador será mais uma vez o jornalista Roberto Paiva, da Globo em São Paulo.