Dia Mundial da Saúde Mental é celebrado em praça de Macapá

Programação teve diversas atividades lúdicas, com a participação dos pacientes e familiares
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RODRIGO INDINHO

Uma programação especial com momentos de integração entre pacientes e servidores do Centro de Atendimento Psicossocial (Caps) Gentileza, aconteceu na tarde desta quinta-feira (11), na praça Floriano Peixoto, no Centro da capital. O evento é alusivo ao Dia Mundial de Saúde Mental, comemorado em 10 de outubro.

Maria Guerreiro, coordenadora estadual de saúde mental. Fotos: Rodrigo Indinho/SN

Segundo a organização do evento, a ação tem como objetivo promover saúde mental para a sociedade, além de apoiar os pacientes, cuja gravidade e persistência justifiquem seu atendimento, em iniciativas que os ajudem a ter autonomia, através de atividades do cotidiano.

Massagem corporal para parentes e familiares foi um dos serviços mais procurados

“Queremos estimular a interação da sociedade para sejam quebrados os tabus e os preconceitos que ainda existem em relação aos pacientes. Essa programação é um momento de entretenimento que proporcionamos para os pacientes e as famílias e os servidores”, explicou a coordenadora.

Vários serviços foram ofertados na Praça Floriano Peixoto

São três Caps no Estado, dois em Macapá e um em Santana, com polos em Laranjal do Jari e Oiapoque. De acordo com Maria Guerreiro, qualquer pessoa pode procurar a ajuda do órgão, não é necessário encaminhamento médico ou psiquiátrico. “Nós fazemos o acolhimento e verificamos qual o procedimento adequado”, garante.

Programação teve exposição de artesanato

A vaidosa Joanice das Neves Costa, de 35 anos, que a três anos recebe acompanhamento do Caps Gentileza, aproveitou a programação para se maquiar e usufruir dos serviços ofertados. Ela pediu que a sociedade seja menos preconceituosa e elogiou a programação.

Joanice quer mais respeito da sociedade

“Nós mulheres nos sentimos com a autoestima lá em cima quando recebemos uma atenção como essa. Aqui [na praça Floriano Peixoto] é um lugar que a gente se sente à vontade. Nós precisamos ser tratados melhor, com igualdade, pela sociedade, porque quem tem transtorno mental não tem culpa, nós não pedimos para sofrer isso. Gostaríamos de respeito, pois queremos viver na sociedade como qualquer pessoa, todo mundo tem seus problemas e merece respeito, nós temos os nossos e também merecemos”, argumentou Joanice Costa.

Atividades de saúde estavam na programação

O Caps Gentileza contou com voluntários e parceiros, como 34° BIS, Cram, Senac e faculdades para realizar a programação deste ano que contou com massagem corporal, capoeira, zumba, maquiagens, aferição de pressão arterial, exposições entre outros.

Foto de capa: Rodrigo Indinho/SN

Seles Nafes
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