ANDRÉ SILVA
Os alunos da Escola Estadual Benigna Moreira Sousa, localizada no Bairro Congós, zona sul de Macapá, fizeram um protesto na tarde desta quarta-feira (24). Eles querem o reparo de centrais de ar e a climatização das outras salas de aula. Os equipamentos que estavam instalados em algumas salas queimaram há mais de um mês, segundo eles.
A diretora da instituição, Celia Mota, está à frente da escola há seis meses. Ela disse que o prédio tem 18 anos, e só recebeu uma reforma. Segundo ela, a Secretaria de Estado da Educação (Seed) garantiu que até novembro as obras de adaptação da rede elétrica serão iniciadas, e que novas centrais estão prontas para serem enviadas para a escola.
“As centrais não podem vir para cá neste momento porque tem que haver a renovação de todo o sistema elétrico independente, para receber as centrais novas, se não, vai arrebentar tudo”, reforçou a diretora.
Ela disse que, recentemente, a escola passou por uma adaptação para receber alunos com necessidades especiais. Entre os serviços, ela listou a implantação de piso tátil e banheiro adaptado.
Para os alunos, está difícil estudar com tanto calor.
“A gente decidiu fazer essa manifestação com o intuito de mostrar a situação da escola. Mesmo estando no último ano, nos sentimos na obrigação de protestar para que o dia que alguém vier estudar aqui, tenha uma sala de aula agradável e digna”, falou o estudante Gabriel Antunes, de 19 anos, aluno do terceiro ano do ensino médio.
Erika Cristina, do segundo ano do ensino médio, disse que a escola havia prometido a instalação de uma central de ar na mais recente reforma, o que não ocorreu, segundo ela.
“Isso prejudica o aluno. Agora mesmo a menina de uma das turmas passou mal por causa do calor. O que a gente quer é melhoria para a nossa escola. A diretora disse que depois da reforma nós teríamos salas climatizadas e não foi isso o que aconteceu”, protestou a aluna.