Assassino de policial aposentado é preso em 2º dia de operação

Policial foi morto após ser assaltado, no Bairro Buritizal, em maio do ano passado
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RODRIGO INDINHO

Na manhã desta quarta-feira (14), durante o segundo e último dia da Operação Anjos da Lei, a Polícia Civil do Amapá prendeu, em Macapá, o assassino do policial civil aposentado João Almeida Lopes, de 57 anos, vítima de latrocínio em maio de 2017.

Vital de Vilhena (foto de capa), de 26 anos, vulgo ‘Touchê’, confessou o crime. Ele tinha um mandado de prisão expedido no dia 7 de novembro. Ele será encaminhado ainda hoje ao Instituto de Administração Penitenciária (Iapen).

Policial aposentado foi vítima de latrocínio Foto: arquivo

O policial foi morto em um assalto na madrugada, quando caminhava para sua casa, nas proximidades do antigo Aninga, na Rua Claudomiro de Morais, no Bairro Buritizal, zona sul de Macapá.

Durante a caminhada, ele foi abordado por dois indivíduos. Um deles desferiu um golpe de faca que atingiu a região do coração. Os bandidos teriam subtraído a carteira da vítima e fugido do local.

Delegado Fábio Araújo: resposta a um crime que estava impune Foto: Rodrigo Indinho

Homicida preso

Outra prisão informada foi a de Gilberto Araújo Sampaio, de 20 anos, que confessou ser autor de 11 homicídios e de diversos atos criminosos. 

Ele foi preso na tarde de terça-feira (13), no município de Santana, e confessou ter cometido 3 homicídios quando tinha 16 anos e 8 homicídios quando obteve a maior idade.

Preso na operação, Gilberto Araújo Sampaio confessou 11 homicídios Foto: Polícia Civil

Balanço

A divulgação das prisões foi feita durante o balanço da operação, que ocorre simultaneamente desde manhã de terça-feira (13) em todo o Brasil. O principal foco é o tráfico de drogas. No Amapá, o número de prisões chegou a 138, o maior proporcionalmente do Brasil.

Deflagrada na terça, Operação Anjos da Lei efetuou mais de 100 prisões em todo o AP Foto: Rodrigo Indinho

“Estamos terminando a operação hoje, porém, operações como essa serão rotina visando aumentar cada vez mais o número de prisões. Enquanto aos diversos crimes, pode não ser de forma imediata, mas a sociedade pode ter certeza que a Polícia Civil sempre vai dar resposta como aconteceu nestes dois casos”, disse o delegado Fábio Araújo, da Delegacia de Polícia Especializada.

Seles Nafes
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