Opinião, por SELES NAFES
Atravessar a Rodovia Duca Serra, na zona oeste de Macapá, em horário de pico e chegar do outro lado inteiro é motivo de grande sucesso. Sem exagero.
Estou falando de um local de convergência de nada menos que seis pistas, duas delas de alta velocidade. Pedestres, ciclistas e motoristas precisam triplicar os cuidados para atravessar ou fazer a manobra com segurança, principalmente na hora de sair do Marabaixo II ou de um condomínio que fica em frente.
Todo esse risco é causado por dois fatores: engenharia de trânsito precária e a incrível imprudência de motoristas e motociclistas que trafegam no sentido Santana/Macapá e vice-versa.
Nem o grande número de carros pela frente, esperando o momento de entrar na rodovia, mete medo e faz com que condutores reduzam a velocidade, primeiro para seu próprio bem, segundo para preservar a vida de terceiros. Os maiores “corajosos” são os motociclistas.
No fim de setembro, um motociclista morreu exatamente no mesmo local. Na manhã desta quinta-feira (1º), outro teve mais sorte ao ser atingido por um carro que saia do Marabaixo. Ficou vivo para contar a história. As causas deste acidente ainda estão sendo apuradas.
A Secretaria de Transportes do Estado, responsável pela duplicação da Duca Serra, não tem previsão de quando concluirá a obra, e de quando iniciará o retorno ou a rotatória que darão mais segurança aos usuários.
É preciso pressa. Famílias começaram a ficar de luto.