DA REDAÇÃO
A Fundação Carlos Chagas, contratada pelo governo do Estado para realizar o concurso da Fundação da Criança e do Adolescente (Fcria), anunciou nesta segunda-feira (26) que vai investigar a possibilidade de candidatos terem levado para casa os cadernos de questões após a prova do concurso deste domingo.
A prática é proibida, e fotos foram postadas no WhatsApp de supostos candidatos com os cadernos que seriam do concurso da Fcria. A coordenação do concurso avisou que os candidatos poderão ser eliminados.
Mais de 2,7 mil candidatos faltaram à prova da primeira fase do concurso. No total, mais de 17 mil pessoas se inscreveram para o certame que oferece 50 vagas de níveis médio e superior.
As provas foram realizadas pela manhã e tarde. Dos 15.125 candidatos de nível médio, 2,5 mil não compareceram. Dos 1.999 para nível superior, 217 faltaram à prova.
“(…) Nossa avaliação até o momento é bastante positiva, pois vimos uma grande quantidade de pessoas se inscrevendo e vindo realizar as provas em busca de uma das vagas”, avaliou a gerente do Núcleo de Desenvolvimento Pessoal da Secretaria de Estado da Administração (Sead), Ilana Vilhena.
A primeira fase foi uma prova de conhecimentos gerais e específicos com 50 questões, além da redação. As próximas etapas incluem apresentação de documentos, prova de aptidão física, avaliação psicológica, exames de saúde e investigação social.
O gabarito da prova de domingo deverá ser publicado no fim da tarde desta segunda.
Foto: Marcelo Loureiro/Secom