Waldez deixa para dezembro discussão sobre equipe, mas terá que negociar

O governador não deixa vazar possíveis nomes, mas sabe que terá duras negociações pela frente com aliados que cresceram
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SELES NAFES

O governador reeleito do Amapá, Waldez Góes (PDT), decidiu deixar para perto do fim do ano qualquer negociação com aliados que envolva mudanças na equipe de governo. Waldez vai ter que decidir sobre uma possível volta oficial do PT ao governo, e a ampliação de espaços para aliados que cresceram com o resultado nas urnas. 

Apesar do rompimento entre PT e PDT no primeiro semestre, gerado por uma decisão nacional para apoiar o PSB, metade dos petistas não deixou a estrutura do governo com a anuência de Waldez e do presidente do PT, Antônio Nogueira.

Militantes continuaram ocupando dezenas de cargos na Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e na Escola de Administração Pública (EAP), apesar da coligação com o PSB de João Capiberibe.

Também haverá disputa por mais espaços. Velhos aliados como o PR, que fez uma bancada com 4 deputados estaduais, vão tentar negociar mais cargos, e novos também como o PTC, que elegeu dois parlamentares estaduais.  

Em relação a tempos passados há uma novidade: Waldez não terá mais nenhuma obrigação de acomodar Gilvam Borges (MDB), que fez campanha para Capiberibe rompendo um histórico de alianças de quase duas décadas.

Ainda se recuperando do ritmo forte da campanha decidida em dois turnos, Waldez tem ido para casa mais cedo nos últimos dias já que ainda não tirou férias. Ele não tem deixado vazar nomes e nem secretarias que sofrerão alterações.

Fato que é que haverá modificações, mas se quiser manter uma agenda eficiente focada no desenvolvimento econômico e a retomada dos empregos, tema que dominou os debates durante a campanha, as escolhas terão que ser mais técnicas do que políticas, mas sem desagradar totalmente os aliados.

 

Seles Nafes
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