RODRIGO INDINHO
Na manhã desta sexta-feira (14), uma comissão de classificados do cadastro reserva do concurso público da Polícia Civil do Amapá, cobrou em protesto, no Centro de Macapá, um posicionamento do governo do Estado sobre o prazo de chamada para a segunda turma dos cargos de delegados, agentes e oficiais.
Eles dizem que o governador anunciou a chamada para o final de 2018, o que ainda não ocorreu.
As provas foram aplicadas no dia 10 de setembro. As vagas foram divididas da seguinte forma: 25 para delegado (75 de cadastro reserva), 120 para agente (380 de cadastro reserva) e 60 para oficial de polícia (mais 240 de cadastro reserva).
Os cerca de 700 integrantes do cadastro reserva foram representados por uma comissão de 20 pessoas, na frente da Secretaria de Estado da Administração (Sead), manifestando o seu descontentamento.
Uma das manifestantes, Greyce Kelly, de 28 anos, aguarda para ocupar o cargo de agente de polícia. Ela afirma que promessas relacionadas a chamada foram feitas no período eleitoral.
“Em um programa de rádio ele anunciou durante a campanha que faria a chamada em novembro de 2018. Se ele deu positivo, é porque já tem algo encaminhado mas não nos repassam nada, e estamos lutando por isso”, disse.
A jovem ressalta que mais pessoas estão entrando para o cadastro reversa e que o efetivo precisa ser renovado.
“Nós sabemos da necessidade da polícia em ter mais agentes, oficiais e delegados. Como na primeira turma houveram desistências, estamos pleiteando a nossa chamada o quanto antes da segunda turma porque precisamos dar andamento na lista de classificados neste concurso”, concluiu Greyce.
O portal SelesNafes.com entrou em contato com a Secretaria de Estado da Administração (Sead), que respondeu em nota sobre a situação.
Segundo a Sead, está sendo feito um estudo de impacto de financiamento e orçamentário pra verificar a viabilidade de chamar outros candidatos do certame.