LEONARDO MELO
Na madrugada deste domingo (23), nas proximidades do Parque do Forte e do Mercado Central de Macapá, no Centro, um homem de 25 anos foi baleado na região da barriga, indo a óbito no Hospital de Emergência (HE). O principal suspeito do crime seria um agente do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), primo da vítima.
De acordo com a família de Marcelo Brito da Silva, após ser alvejado, ele revelou que o autor do crime seria o agente Anderson Luiz Dias.
Segundo os familiares, um aparente desentendimento entre os dois, por volta das 2h30, teria levado ao homicídio, quando Marcelo Brito da Silva atravessava a Rua Cândido Mendes, no estacionamento do Parque do Forte. O agente não teria reconhecido a vítima, que estava de boné.
Marcelo Brito da Silva foi baleado na região do abdômen Foto: reprodução/rede social
A vítima quase teria sido atropelada pelo carro em que estava o agente penitenciário. Indignado com a suposta imprudência do condutor do veículo, Marcelo Brito teria gesticulado. O agente penitenciário teria então retornado e efetuado cerca de três disparos. Um deles acertou a vítima na região da barriga.
O homem foi socorrido por familiares que o levaram por meios próprios até a unidade de saúde. Porém, por volta de 4h, Marcelo Brito da Silva não resistiu ao ferimento e morreu.
A família do homem assassinado disse ainda que o primo deveria estar cumprindo plantão no HE no momento do crime, mas que se ausentou. A polícia não confirma essa informação e, para a reportagem, um colega de trabalho do Iapen informou que o servidor estava de folga, trajando camisa preta e que irá se apresentar na segunda-feira (24).
Vítima morreu no HE Foto: arquivo SN
Outra informação repassada pela família é que não havia histórico de desentendimento entre a vítima e o primo, por não terem tido convívio.
A Delegacia de Crimes Contra Pessoa (Decipe) confirmou a suspeita sobre o agente, que não foi localizado em diligências feitas pela cidade.
O delegado Welligton Ferraz comunicou que mais informações deverão ser dadas até a segunda-feira (24) sobre o caso.
Marcelo Brito da Silva trabalhava com manutenção de centrais de ar, era casado e deixa uma filha pequena.