SELES NAFES
O governo do Estado alegou não ter recursos para bancar o projeto de R$ 400 mil apresentado pela Associação dos Músicos do Amapá (Amcap), que há anos conduz o réveillon da Beira-Rio de Macapá. No entanto, o governo garantiu a infraestrutura de segurança e atendimento médico, além da articulação de patrocínios na iniciativa privada.
As negociações estão sendo feitas entre a Amcap e o gabinete civil do governador Waldez Góes (PDT).
“A Amcap apresentou uma proposta que fomos cortando para adequar o projeto, e ficou em um terço do orçamento original. Ficou como uma estrutura de palco e som menor (…) Algumas cotas de patrocínio foram frustradas porque o projeto chegou num momento em que as empresas estavam fechando o balanço do ano”, comentou o chefe de gabinete-adjunto do governo, Carlos Marques.
O projeto original da Amcap incluía uma balsa para queima de fogos, mas foi um dos primeiros itens cortados da lista de prioridades do evento.
“Conseguimos o patrocínio para garantir o cachê dos artistas, para estrutura de som, palco e iluminação”, comemorou Marques.
Além da articulação, o chefe de gabinete ressaltou que o governo garantirá segurança em toda a orla, onde também ocorrerão outras festas.
Mais de 400 policiais militares estarão espalhados na orla, além de equipes dobradas de policiais civis nas delegacias, quatro ambulâncias do Samu e plantão especial no Hospital de Emergência de Macapá.
A Amcap vai divulgar ainda nesta sexta-feira (28) a programação musical do réveillon.
A última queima de fogos de artifícios foi realizada no réveillon do ano passado, na programação da Virada Afro. O evento foi organizado pelo governo do Estado com recursos de emenda do deputado federal Marcos Reategui (PSD), que não conseguiu renovar o mandato.