SELES NAFES
Um helicóptero Super 60, o “Black Hawk” (Falcão Negro), e um SC-105 “Amazonas” se juntaram ao Hércules C-130 da FAB nas buscas pelo avião desaparecido na floresta Amazônica, entre os estados do Pará e do Amapá. Nesta segunda-feira (10), as operações na região completaram 9 dias sem sinais dos destroços ou possíveis sobreviventes.
A cada dia ficam mais escassas as chances de encontrar passageiros com vida, principalmente por causa da falta de alimentos. As copas das árvores chegam a 30 metros de altura na região das buscas, o que dificulta a visualização de qualquer sinal da aeronave debaixo da vegetação.
Ainda há divergências sobre a quantidade de pessoas a bordo. A família do piloto fala em 8 pessoas e testemunhas relataram cinco passageiros além do comandante, cujo o nome a família pediu para manter em anonimato. Também havia duas crianças a bordo.
Os passageiros eram índios de uma aldeia no oeste do Pará que seguiam para tratamento de saúde na cidade de Laranjal do Jari. Uma das filhas do piloto disse com exclusividade para o Portal SelesNafes.Com que o pai teria feito contato com a torre de Macapá informando a necessidade de fazer um pouso de emergência.
Há pouquíssimas informações oficiais a respeito do trabalho de resgate. A FAB informou ao Portal SN apenas a entrada do Black Hawk e do SC-105 nas buscas.
“Elas (operações) ocorrem na área que compreende o ponto em que os radares identificaram a posição da aeronave desaparecida pela última vez e o local onde deveria ocorrer o pouso”.