Agentes penitenciários impedem fuga em massa no Amapá

Pelo menos 17 presos do Centro de Custódia de Oiapoque foram impedidos de escapar. Alguns respondem por crimes de homicídio
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Por SELES NAFES

Agentes penitenciários de Oiapoque, cidade a 590 km de Macapá, conseguiram impedir uma fuga em massa na madrugada deste sábado (26). Pelo menos 17 presos serraram grades de três celas e estavam prestes a escapar.

Um agente que estava de plantão desconfiou do plano quando ouviu um barulho e decidiu checar mais atentamente o circuito de câmeras de segurança. Foi quando as imagens confirmaram o que estava acontecendo.

“As três celas já estavam com as grades serradas. Eles chegaram a sair de uma das celas para ajudar os demais. A equipe foi para lá e conseguiu evitar”, explicou o chefe do Centro de Custódia de Oiapoque, Roberto Magave.

O instrumento usado foi um pedaço de serra, provavelmente jogado para os presos por cima do muro. Os criminosos conseguiram retirar uma barra de ferro de cada cela, o que já o suficiente para a fuga dos mais magros.

Pedaço de serra usado na tentativa de fuga. Fotos: Roberto Magave

Barras foram recolocadas

O chefe do Centro de Custódia admitiu que as barras das celas não possuem o diâmetro mais adequado, mas elas já foram recolocadas.

Para evitar novos episódios como esse, a única alternativa é intensificar a vigilância com mais câmeras.

“Estamos adquirindo mais equipamentos, até para saber quem anda jogando esse tipo de material para dentro do centro”, frisou.

Centro guarda 33 presos que ainda não foram a julgamento

Crimes

Magave comanda o centro há 1,2 ano, período em que o local tem registro zero de apreensão de celulares em celas. No entanto, houve pelo menos quatro tentativas para que materiais ilícitos chegassem aos presos por acima dos muros, especialmente drogas. Em todos os casos, entretanto, os agentes fizeram a interceptação graças ao sistema de câmeras.

Atualmente, o centro guarda 33 presos, todos ainda aguardando julgamento por homicídios, tentativas de homicídio, tráfico de drogas, violência doméstica e crimes sexuais. Sete condenados já foram transferidos para Macapá.

Seles Nafes
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