Cabo Emily: Família pede que fotos de túmulo violado não sejam postadas

Curiosos tiraram fotos do interior da sepultura, informou advogado Pablo Nery
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Por LEONARDO MELO

O advogado Pablo Nery, que acompanha a família da cabo da PM Emily Carine, pediu que curiosos respeitem a memória da policial e, principalmente, a mãe dela, e não publiquem nas redes sociais as fotos tiradas no túmulo violado.

Como o isolamento da área só foi feito depois das 9h desta terça-feira (29), pessoas que nada têm a ver com a família fizeram fotos dos restos mortais da cabo, que teve a farda aberta, segundo confirmou a própria delegada de Crimes Contra a Mulher, Sandra Dantas.

“Que respeitem a dor da família”, pediu o advogado.

“É uma segunda morte da Emily. Isso tudo está machucando demais a família”, acrescentou uma parente de Emily, que pediu para não ser identificada.

Pablo Nery também criticou a falta de segurança no cemitério São José, na zona sul de Macapá.

“Nem depois da morte as pessoas têm a segurança de seus entes. O portão do cemitério estava aberto, não tem vigilantes, nada. Total falta de respeito”, concluiu o advogado, que esteve no cemitério acompanhando o trabalho da polícia.

O túmulo da Emily Carine, assassinada pelo ex-namorado em agosto do ano passado, foi violado possivelmente no domingo (27), mas apenas na segunda-feira (28), no fim da tarde, a família foi informada. Na manhã de hoje, a PM, Polícia Civil e Politec estiveram no local para iniciar as investigações. Há teses de vandalismo, abuso e ritual de magia negra. 

O corpo de Emily Carine já foi levado para a Politec, após exumação autorizada pela família. 

Seles Nafes
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