Em carta, artistas criticam condução da política cultural no Amapá

Documento com mais de 600 assinaturas foi endereçado ao governador e ao vice
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SELES NAFES

Lideranças culturais do Amapá divulgaram uma carta aberta com mais de 600 assinaturas de artistas, produtores e profissionais de vários segmentos do setor. O objetivo é protestar contra a paralisação das políticas culturais e a condução oficial por gestores que não possuem conhecimento sobre as demandas da cultura do Amapá. 

Os artistas tem criticado a falta de editais voltados para atrações, um suposto isolamento do Conselho de Cultura do Estado, e o foco apenas no investimentos para contratação de estruturas de eventos. 

Na carta, a categoria diz que a Cultura é conduzida por os gestores “sem o menor conhecimento dos instrumentos necessários para a efetivação do Sistema Estadual de Cultura, sem o menor trâmite e conhecimentos sobre o pensamento e as necessidades dos fazedores de cultura do Estado. Um gestor sem essas qualidades causa um verdadeiro desastre no meio cultural”.

Clique aqui para ler a Carta Aberta

O documento foi entregue na residência do governador Waldez Góes (PDT) e também para o vice-governador, Jaime Nunes (Pros). 

Nesta terça-feira (8), surgiram rumores de mudanças na Secult e na Junta Comercial do Amapá (Jucap), mas nada foi confirmado até o início da noite. A Secult é comandada pelo ex-prefeito de Mazagão, Dilson Borges (foto acima) há quase dois anos. Ele é irmão do ex-candidato ao Senado, Gilvam Borges (MDB), que agora anunciou ser oposição ao governo. 

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