Ex-detento é morto em emboscada na zona sul de Macapá

Dezenas de curiosos se aglomeraram ao redor
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RODRIGO INDINHO

Um ex-detento do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) foi morto com pelo menos dois tiros, na tarde desta terça-feira (15), em uma área de pontes, na Avenida Evandro Carneiro de Melo —16ª Avenida —, no bairro Congós, na zona sul de Macapá. O assassinato foi por volta de 13h.

PM preservou a cena do crime

De acordo com a equipe do 1° Batalhão de Polícia Militar (BPM), que atendeu a ocorrência, a vítima, identificada como Alexsandro Pinheiro, de 19 anos, já havia cumprido pena pelo crime de roubo. Uma ex-namorada, falou que a pena durou um ano.

A vítima foi identificada como Alexsandro Pinheiro, de 19 anos. Foto: Divulgação

“Até agora, são poucas informações sobre o crime. Chama a atenção pelo horário que aconteceu, nas primeiras horas da tarde, e na frente de várias pessoas. Essa região da 16ª, a gente conhece por ser um local desses tipos de crimes. Cabe, agora, a Polícia Civil fazer as demais verificações”, comentou o soldado Woshignton.

Soldado Woshignton: “Crime chama a atenção pelo horário que aconteceu e na frente de várias pessoas”

Segundo relatos colhidos no local, Alexsandro Pinheiro foi executado por dois suspeitos que o acompanhavam. Enquanto um o distraiu, o outros efetuou os disparos. Depois do crime, a dupla fugiu.

Perito Odair Monteiro: “A gente vai confrontar depois com o exame do IML”

“Ele tem pelo menos dois tiros confirmados, um na cabeça e outro no braço. É uma teoria, a gente vai confrontar depois com o exame do IML [Instituto Médico Legal]. Aqui no momento a gente não encontrou nenhuma perfuração por arma branca”, explicou o perito Odair Monteiro, da Polícia Técnico Científica (Politec).

Politec fez a remoção do corpo

O delegado César Ávila, da Delegacia de Homicídios, informou que as primeiras informações apontam para uma emboscada. Ele ressalta que a “lei do silêncio” impera nesses casos.

Delegado César Ávila: impera a “lei do silêncio”

“A população é um pouco receosa, quase ninguém se dispõe a falar sobre o que viu ou o que não viu. Detalhe: foi em plena luz do dia. Mas, vamos correr atrás das informações para se chegar até os suspeitos do crime, e, prendê-los”, afirmou.

Trabalho dos peritos antes da remoção

O corpo de Alexsandro foi removido pela Polícia Técnico-Científica (Politec).

Fotos: Rodrigo Indinho/SN

Seles Nafes
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