Por RODRIGO INDINHO
Nesta terça-feira (29), a diretora-geral do Serviço Integrado de Atendimento ao Cidadão, Siac/Super Fácil, Luzia Grunho, esclareceu o princípio de tumulto nas unidades, Zona Sul, Zona Oeste e Zona Norte, em Macapá, na última segunda-feira, 28.
A confusão teria ocorrido pela demora no atendimento e na distribuição de senhas no setor de marcação de consultas com 23 especialidades do Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima (Hcal). A diretora deu dicas de como proceder na busca pelo atendimento.
Segundo Luzia Grunho, não houve tumulto no atendimento e a demora se deu porque o sistema nacional parou de funcionar por cerca de 1h30min e as pessoas tiveram que aguardar. Além deste problema, pessoas sem encaminhamentos médicos, obrigatório para o agendamento de especialidades, teriam gerado discussões.
“Ontem algumas pessoas que estavam acostumadas a vir e marcar 10 ou 20 consultas para terceiros, que não são da mesma família, não puderam marcar e muitas pessoas que vieram sem encaminhamento médico das UBSs [Unidades Básicas de Saúde], também não. Ficaram chateadas e começam a falar alto, exigindo marcar, mas não podemos sem o encaminhamento médico das UBSs ou sem grau de parentesco. Isso que gerou o problema no dia, 28”, explicou.
A diretora deu detalhes do que é preciso para se receber o atendimento de marcação de consultas.
“Você tem que ir numa UBS, passar por um médico, dará o encaminhamento. A pessoa tem que trazer o cartão do SUS atualizado, seus documentos ou da pessoa que comprove que é parente. Assim, receberá a senha e será atendida”, orientou.
Luzia Grunho ressaltou que mesmo o serviço de marcação de consultas sendo de responsabilidade da prefeitura, a rede Siac/Super Fácil busca realizá-lo visando o bem-estar da população.
“Nós, do Super Fácil, estamos prestando o serviço de marcação de consultas que teria que ser feito nas UBSs. Por elas não terem um espaço adequado, nem funcionários suficientes, foi pedido a parceria. Tentamos ser prestativos para o cidadão receber seu atendimento. Basta ter calma”, explicou.
Grunho ressalta que não é madrugar em frente às unidades. Basta procurar o atendimento no horário comercial de 8h às 18h.
E foi com calma, que Bruna Azevedo, de 34 anos, moradora do bairro do Muca, na zona sul da capital, esteve, na segunda-feira (28), buscando marcar uma consulta com um médico otorrinolaringologista para a filha de 6 anos. Ela disse que retornou nesta terça-feira porque teve que seguir todas as medidas.
“Passei pela UBS e fiz o atendimento com o médico e ele me deu o encaminhamento. Ontem [segunda-feira] foi um aperreio por causa do sistema e tive que retornar hoje, que está mais tranquilo. As pessoas também precisam ter paciência, porque não são só elas que precisam de atendimento. É melhor aguardar do que madrugar nas filas como era antigamente, basta seguir todas as normas”, comentou.
Fotos: Rodrigo Indinho/SN