Por SELES NAFES
O grupo que apoia o vereador Ruzivan Pontes (SD), eleito na última sexta-feira (25) como novo presidente da Câmara de Macapá, num processo que está sendo contestado, divulgaram uma nota onde afirmam que a eleição não desobedeceu nenhuma ordem judicial, como sustentam os adversários.
De acordo com o documento, o então presidente em exercício, Yuri Pelaes (MDB), leu a determinação do desembargador Manoel Brito em plenário no dia 23 de janeiro (terça passada), primeiro dia marcado para a eleição. O processo acabou sendo suspenso porque o desembargador acolheu a tese de que o prazo para inscrição de chapas foi curto (menos de 24 horas). A nota prossegue afirmando que a ordem foi cumprida, por isso a sessão foi encerrada.
Os 13 vereadores do grupo de Ruzivan alegam que a inscrição foi prorrogada para o dia 24 e a eleição marcada para o dia 25, às 10h. Todos os vereadores teriam ficado cientes dessas medidas por meio de um ofício circular.
No dia 24, Ruzivan Pontes e seu adversário na disputa, Marcelo Dias (PPS), se reinscreveram para participar do pleito que resultou na eleição do primeiro candidato. Contudo, o grupo de Marcelo Dias não compareceu à eleição.
Ele disse nesta segunda-feira (28), ao Portal SN, que se inscreveu por precaução, já que não sabia o que poderia acontecer. Ele diz que aguarda uma decisão final do Tribunal de Justiça a respeito acreditando que o processo está irregular.
Pontes tem apoio do ex-presidente, Acácio Favacho (Pros), enquanto Marcelo Dias tem o apoio do prefeito de Macapá, Clécio Luís. Por enquanto, Ruzivan Pontes segue como novo presidente da CMM.