Waldez toma posse e anuncia corte de pessoal

Posse de Waldez e vice, Jaime Nunes, foi realizada pela Alap no auditório do Sebrae do Amapá
Compartilhamentos

SELES NAFES

O governador reeleito do Amapá, Waldez Góes (PDT), e o vice, Jaime Nunes (Pros), tomaram posse para o quarto e inédito mandato de Waldez, na madrugada desta terça-feira (1º), em cerimônia conduzida pela Assembleia Legislativa.

Em entrevista ao Portal SelesNafes.Com, Waldez disse que pretende continuar investindo em setores estratégicos, como saúde, segurança e educação, mas revelou que pretende reduzir a folha de pagamento do Estado.

Na semana passada, a Secretaria de Planejamento do Amapá anuncio que houve frustração de receita na casa de R$ 47 milhões em dezembro, referente ao Fundo de Participação dos Estados (FPE), e de R$ 700 milhões durante o ano.

Waldez adiantou que irá editar um decreto nos primeiros dias de janeiro reduzindo a quantidade de contratos administrativos e cargos de confiança.

Momento do juramento de respeito à Constituição. Fotos: Seles Nafes

Posse foi realizado no auditório do Sebrae

No entanto, ele não falou em reduzir a quantidade de secretarias. Hoje, são 23 secretarias num conjunto que inclui ainda mais de 60 órgãos estaduais. Atualmente, a folha de pagamento é de R$ 190 milhões, mensais.

“Alguns agentes ficam apenas no discurso político, mas eu tenho como comprovar na prática as medidas que eu adotei para economizar, por isso que o meu primeiro decreto limitará a quantidade de cargos, contratos administrativos e contratos continuados”, avisou.

“Isso (contenção de despesas) é uma agenda permanente na gestão pública”, ponderou Waldez Góes.

Waldez disse que ainda não é possível precisar quantos cargos e contratos serão dispensados, porque isso dependerá da situação de cada secretaria.

Jaime Nunes, ao lado do presidente da Alap, Kaká Barbosa, também foi empossado

Avaliação

O governador avaliou que houve avanço na área fiscal, especialmente com o pagamento de débitos, e citou o setor da Educação.

“Quando eu assumi, em 2015, o Estado devia quase meio bilhão só na Educação. Hoje os pagamentos estão em dia, como das merendeiras e transporte escolar. Revitalizei 160 escolas e resolvi o problema de gestão da merenda escolar”, frisou.
“Se o Brasil voltar a crescer em 2019, o Amapá vai junto, e isso não vai atrapalhar as políticas de gestão fiscal que já estamos fazendo”, acrescentou.

 

Seles Nafes
Compartilhamentos
Insira suas palavras de pesquisa e pressione Enter.
error: Conteúdo Protegido!!