Por SELES NAFES
O advogado da pastora acusada de agredir um casal LGBT, no último dia 2 de fevereiro, negou envolvimento dela no crime. Segundo Marcelino Freitas (foto acima), os rapazes foram agredidos por outras pessoas quando estavam fazendo “algazarra” em frente a um prédio residencial, no Bairro do Trem, ao lado de uma igreja evangélica.
Os pais dos jovens, que registraram boletim de ocorrência no Ciosp do Pacoval, atribuíram as agressões à pastora e a uma senhora que seria a mãe dela. As duas estariam acompanhadas de dois homens.
“Não tem como isso ser verdade. Primeiro que a mãe da pastora já faleceu, então ela teria que descer (do Céu) para fazer isso”, ironizou o advogado Marcelino Freitas.
“Além disso, a pastora só desceu do apartamento para ver o que ocorreu quando a confusão já havia terminado. As agressões foram mútuas, entre eles”, acrescentou.
A Polícia Civil abriu inquérito para apurar as agressões ao casal LGBT e a mais dois amigos, todos com idades entre 18 e 20 anos. A União LGBT do Brasil no Amapá informou que xingamentos homofóbicos teriam sido feitos pelas duas mulheres.
O advogado Marcelino Freitas disse que a pastora também registrou boletim de ocorrência contra os jovens após a acusação.
“Ela sabe indicar quem cometeu as agressões porque depois contaram para ela. A pastora vai depor no boletim contra ela, e no que ela registrou depois de ter sido apontada como autora do fato”, adiantou.