Por SELES NAFES
Dilson Borges não é mais o secretário de Cultura do Amapá. Ele formalizou o pedido de exoneração do cargo na última quinta-feira (7), no gabinete do governador do Amapá, Waldez Góes (PDT).
Dilson Borges é ex-prefeito de Mazagão e irmão do ex-senador e ex-aliado de Waldez, Gilvam Borges. Ele estava no cargo desde abril de 2017.
Em sua carta de exoneração, Borges disse que procurou fomentar festas tradicionais e religiosas em todos os municípios, manteve o diálogo com a classe artística e modernizou o sistema de compras e pagamentos.
Além disso, lembrou que lançou edital de produção audiovisual contemplando mais de 500 profissionais nas produções de curtas e longas-metragens, e ainda realizou a 1ª Virada Afro, festa realizada com recursos de emenda do ex-deputado federal Marcos Reátegui (PSD).
“Nosso prisma foi sempre tentar acertar, fazer o possível, e o diálogo foi uma das nossas maiores conquistas com os diversos segmentos”, avaliou ele.
Desgaste
No entanto, a relação do secretário com a classe artística estava desgastada. No início de janeiro, mais de 600 artistas entregaram uma carta ao governador Waldez Góes manifestando preocupação com a condução das políticas culturais.
À época, o Portal SN apurou que o ex-deputado federal Evandro Milhomem (Avante) já tinha aceitado convite do governador para assumir a função. A expectativa era de que Dilson passasse o bastão para Milhomem, mas ele resolveu se antecipar. Enquanto o futuro titular não assume o cargo, o comando da Secult fica a cargo da chefe de gabinete, Oriane Sussuarana.