Por SELES NAFES
O deputado estadual Antônio Furlan (PTB) não perdeu apenas a eleição da presidência da Assembleia Legislativa do Amapá, pleito vencido pelo reeleito Kaká Barbosa (PR) com a “benção” do governador Waldez Góes (PDT).
Depois de carregar o crachá de líder do governo por quase dois anos no parlamento, Furlan foi surpreendido esta semana com uma enxurrada de exonerações determinadas pelo Palácio do Setentrião. A maioria dos guilhotinados havia sido indicada por ele.
Pessoas ligadas ao parlamentar calculam que ele tinha, no mínimo, mais de 100 cabos eleitorais nomeados em cargos de comissão no governo do Estado.
As exonerações estão ocorrendo, principalmente, na Secretaria de Saúde (Sesa), com a qual o deputado também nutre uma relação comercial, já que atua em uma prestadora de serviços da Sesa.
A perda de espaço no governo e a vitória esmagadora de Kaká, por 20 votos a 4, deixam Furlan engessado num metro quadrado político difícil de sair. E olha que 2019 está só começando.