Sebben fala sobre operação, nega fraudes e diz que continuará plantando soja

Exonerado do cargo de secretário de Desenvolvimento Rural, o empresário negou fraudes para reduzir multas e disse que justiça liberou áreas de plantio
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NOTA DO EDITOR:

O empresário da soja Daniel Sebben decidiu quebrar o silêncio sobre a Operação Shoyu, da Polícia Federal, ocorrida na última quinta-feira (14), quando ele foi um dos alvos do cumprimento de mandados de busca e apreensão. Na mesma operação, o ex-presidente do Imap, Bertoldo Dewes, foi preso preventivamente.

Sebben, que após a operação foi exonerado pelo governador Waldez Góes (PDT), a pedido do MPF, do cargo de secretário de Desenvolvimento Rural do Amapá, negou que tenha praticamente irregularidades, e criticou fortemente o modelo de licenciamento de áreas para plantio de soja no Amapá. 

Sebben prestou depoimento na Polícia Federal no dia da operação, e respondeu a mais de 40 perguntas sobre os acontecimentos ocorridos durante embargo de áreas na safra de 2017, quando os produtores quase foram impedidos de embarcar 50 mil toneladas de soja. O Ibama concluiu, à época, que o plantio gerou desmatamento sem o licenciamento ambiental.

PF e o MPF suspeitam que houve manobra ilegal para que as multas aplicadas fossem reduzidas pelo Imap após um acordo com o Ibama. Sebben garante que todo o processo foi regular, e que a reunião de produtores em Brasília, citada como suspeita pela PF, teria sido “republicana e legítima”.

Ele também revelou ter sido surpreendido pela operação e depois pela exoneração, e mas se disse tranquilo a respeito de tudo.

“O mais importante é meu nome e minha reputação. (…) Vou continuar plantando”. Assista.

 

 

Seles Nafes
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