Policiais se passam por turistas para prender acusado de estupro

A prisão de Joel ocorreu no momento em que ele estava colhendo castanhas no interior de uma floresta, localizada na Comunidade São Pedro, a 84 km do centro de Laranjal do Jari.
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Por DA REDAÇÃO

A equipe da Delegacia da Infância e Juventude de Laranjal do Jari conseguiu localizar e prender um homem acusado de ter abusado sexualmente de crianças e adolescentes em um longínqua comunidade no meio da floresta do município.

A prisão de Joel Silva Lobato, de 44 anos, ocorreu no momento em que ele estava colhendo castanhas no interior de uma floresta, localizada na Comunidade São Pedro, a 84 km do centro de Laranjal do Jari.

O Delegado Danilo D’avila e os policiais Diego Guedes e Ítalo Ferreira foram à comunidade e se passaram por turistas para que o acusado não desconfiasse e tivesse chance de fuga.

A prisão ocorreu a partir da denúncia de um morador da comunidade de São Pedro. Segundo a testemunha, Joel teria abusado de cinco crianças e adolescentes, com idade entre 6 e 13 anos. As investigações duraram cerca de 15 dias após a denúncia.

“A pessoa que fez a denúncia percebeu as crianças conversando sobre os abusos e fez um vídeo informal delas falando como o acusado agia. Trouxe a nós e começamos a investigação. As vítimas residem na comunidade São Pedro e relataram que Joel as tocava nas partes íntimas e pedia reciprocidade. Das cinco vítimas, três foram ouvidas na delegacia e as outras duas realizaram suas declarações através de vídeo, tendo em vista que a comunidade é de difícil acesso”, informou D’avila.

Segundo ele, os pais das vítimas não sabiam dos abusos, apenas uma mãe que chegou a desconfiar. Como a comunidade é pequena, o acusado ganhava a confiança dos pais e aproveitava-se quando ficava a sós com as vítimas.

Em interrogatório, o acusado admitiu que ter tocado nas partes íntimas das vítimas. Joel Silva não tem familiares no Amapá, somente no Estado do Pará, de onde veio há 11 anos. Ele será encaminhado ao Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), onde ficará à disposição da justiça.

Foto: Divulgação/PC

Seles Nafes
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