Por RODRIGO INDINHO
Pais e responsáveis de alunos da Escola Municipal Vera Lúcia Pinon Nery denunciam que há cerca de 15 dias não há aula em duas turmas da instituição, localizada no Bairro Infraero II, na zona norte de Macapá. O motivo é a falta de professores.
A escola é a maior unidade de ensino do Município e atende 1,7 mil alunos do ensino fundamental e Educação de Jovens e Adultos (EJA), nos turnos da manhã, tarde e noite.
De acordo com os familiares dos estudantes, cerca de 80 alunos de duas turmas do 3° ano, já não estudam há dias. O técnico em enfermagem Denielson Silva, que tem um filha de 7 anos na escola, afirma que está preocupado com a situação.
“Nossa crianças estão sendo prejudicadas porque ficam sem aprender e pedem para estudar. Estamos cobrando o que é de direito de nossos filhos”, manifestou.
O neto de 7 anos do coronel da PM, Santos Costa, estuda na instituição. Ele afirma que a direção da escola não apresentava nenhuma justificativa ou solução aos pais ou responsáveis.
“Semana passada tentamos entrar em contato com diretor, mas não conseguimos. Ontem, ele me ligou, então solicitamos a imprensa e só assim nos atenderam. Vale a pena cobrar tudo de forma ordeira”, disse.
“Ressaltamos que queremos professores fixos, não que venham provisoriamente. Nossas crianças precisam de uma educação boa e de qualidade”, acrescentou.
Direção e PMM
Segundo o diretor da escola, Odirlei Isacksson Rodrigues, o motivo da paralisação é a carência de professores. Ele garantiu que nesta sexta-feira (5) as aulas foram normalizadas.
“As turmas não estão mais com carência, têm professores efetivos em sala de aula e os alunos estão em efetiva atividade escolar nesse momento. As aulas não vão mais parar”, assegurou.
A Prefeitura Municipal de Macapá (PMM) informou que realizou segunda chamada de professores aprovados no último concurso público para suprir a demanda dessa e de outras escolas.
Um total de 153 novos profissionais foram contratados e estão entregando documentação para tomar posse. Após esse processo administrativo, os servidores serão lotados nas escolas.
Segundo a PMM, o problema deve ser resolvido num prazo entre 15 e 20 dias.