Por SELES NAFES
O ajudante de pedreiro que matou um professor foi condenado há 13 anos de prisão em regime fechado, na tarde desta quarta-feira (24), durante julgamento no Tribunal do Júri de Macapá. O réu tinha respondido em liberdade durante todo o processo, mas após a sentença foi levado direto para a penitenciária do Amapá.
Virgílio Diniz Sacramento, de 33 anos, foi esfaqueado no dia 12 de junho de 2017 quando tentava defender uma mulher que estava sendo agredida por Iguaçu Almeida Nunes, de 36 anos, em um bar no Bairro Nova Esperança.
Ferido com uma facada no abdômen, o professor morreu no dia seguinte no HE, após uma cirurgia. O assassino se apresentou dois dias depois e confessou o homicídio.
A família da vítima comemorou o resultado, apesar de achar que a pena deveria ter sido maior.
“Houve controvérsias. Acho que o júri se comoveu com a situação dele (réu) por ele ter família e ser réu primário, por isso a pena dele foi menor. Mas agradecemos a Deus, porque ele estava solto, e agora foi direto para o Iapen”, comentou uma irmã do professor.