Silvério diz que não há fato novo, e mantém prisão de oficial da PM

Tenente da reserva é acusado de causar a morte de um casal em acidente de trânsito
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Por SELES NAFES

O desembargador Agostino Silvério, do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), negou liminar ao oficial da reserva da Polícia Militar do Amapá preso por causar a morte de um casal num acidente de trânsito ocorrido no fim do ano passado, na zona leste de Macapá. O magistrado avaliou que a defesa repetiu os mesmos argumentos de um pedido de habeas corpus anterior, e que não há fato novo.

A defesa voltou a alegar o tenente Toni Jesus de Oliveira Vitória não passou por exame de alcoolemia e que foi obrigado a confessar a culpa pelos policiais militares e civis que atenderam a ocorrência. Ele sustentou ainda que foi preso sem a conclusão do laudo pericial.

O oficial está preso desde o dia 23 de dezembro, quando a S10 conduzida por ele colidiu com a motocicleta onde estavam José Wagner Costa, de 45 anos; e Maria Odiléia de Souza dos Santos, de 46 anos. A colisão ocorreu às 2h da madrugada, em frente ao residencial Jardim Europa, na Rodovia Duca Serra. Os dois ocupantes da moto morreram na hora.

A equipe da PM que atendeu a ocorrência registrou no boletim de ocorrência que o oficial apresentava visíveis sinais de embriaguez. Ele foi preso em flagrante, e depois teve a preventiva decretada em audiência de custódia. O tenente aguarda julgamento no quartel do 8º BPM.

O pedido de habeas corpus, que tem parecer contrário do Ministério Público do Estado, ainda será julgado pelo pleno do tribunal.

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