Da REDAÇÃO
Telefones celulares enterrados a mais de um metro de profundidade, foram encontrados durante revista nesta quinta-feira (16), ao Pavilhão P2, do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen).
Dentro de esconderijos como esses, as chamadas “tocas”, os agentes penitenciários encontraram dezenas de aparelhos, entorpecentes e outros ilícitos. Segundo o instituto, as tocas acabam alimentando um comércio ilegal dentro do presídio.
Objetos foram apreendidos nesta quinta (16), durante inspeção. Foto: Iapen/divulgação
Celulares, corda, drogas e até facas artesanais foram encontradas
Dentro dessa ala estão divididos, em 20 alojamentos, 283 presos do regime provisório. A operação contou com a participação de 60 agentes do Grupo Tático Prisional – GTP.
“Agentes experientes encontram as tocas com facilidade e nas mais difíceis é onde podem estar as coisas mais valiosas para o crime”, disse um agente que participou da operação.
Agentes localizaram tocas criadas pelos presos
GTP deu suporte à revista no pavilhão
Ao todo, foram apreendidos 22 aparelhos celulares, 56 papelotes de substância entorpecente, uma corda que poderia ser utilizada para fugas, 16 estoques, uma porção de fermento que os presos usam para fazer bebida alcoólica artesanal e 38 garrafas pet com bebida artesanal.