Amapá e mais 13 estados pedem a Bolsonaro a revogação do decreto das armas

A carta assinada por 14 governadores diz que decreto será efeitos contrários, e fará armas legalizadas chegaram a criminosos
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Por SELES NAFES

Os governadores do Amapá, Waldez Góes (PDT); e do Pará, Helder Barbalho (MDB), assinaram, na manhã desta terça-feira (21), uma carta onde pedem ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) a revogação do decreto das armas. O documento é assinado por outros 12 governadores, incluindo todos da região Nordeste e do Distrito Federal, o que representa mais da metade de todos os governadores do Brasil.

Veja a lista de governadores

Distrito Federal – Ibaneis Rocha (MDB)

Amapá – Waldez Góes (PDT)

Maranhão – Flávio Dino (PCdoB)

Piauí – Wellington Dias (PT)

Pernambuco – Paulo Câmara (PSB)

Ceará – Camilo Santana (PT)

Paraíba – João Azevedo (PSB)

Espírito Santo – Renato Casagrande (PSB)

Bahia – Rui Costa (PT)

Rio Grande do Norte – Fátima Bezerra (PT)

Alagoas – Renan Filho (MDB)

Sergipe – Belivaldo Chagas (MDB)

Tocantins – Mauro Carlesse (PHS)

Pará – Helder Barbalho (MDB)

7 de maio: Bolsonaro assina decreto que amplia facilidade para todos os cidadão terem armas. Foto: Evaristo Sá

O governo do Amapá ainda não se manifestou oficialmente sobre o documento, mas a carta já está sendo divulgada na internet por outros governadores.

O texto conjunto afirma que ampliar e flexibilizar o porte de armas e munições não irá reduzir a violência nos estados, pelo contrário, que o decreto de Bolsonaro terá efeitos negativos.

“(…) Aumentando por exemplo, a quantidade de armas e munições que poderão abastecer criminosos– e aumentarão os riscos de que discussões e brigas entre nossos cidadãos acabem em tragédias”.

Trecho da carta assinada pelos governadores

Os governadores defendem ações que ampliem o rastreamento de armas, combate ao tráfico de armas, controle e fiscalização para evitar que armas legalizadas caiam nas mãos de criminosos.

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