Amapaenses voltam às ruas contra o corte de verbas para a Educação

Protestos aconteceram em várias cidades do país, nesta quinta-feira.
Compartilhamentos

Por MARCO ANTONIO P. COSTA

Acompanhando atos que estão acontecendo nesta quinta-feira (30), em várias cidades do país, amapaenses reuniram-se na Praça da Bandeira, em Macapá, para protestar contra o corte de verbas da Educação, anunciado pelo Governo Federal. Classificada como contingenciamento, a medida afetará em 3,17% as verbas de custeio das universidades, institutos e colégios federais.

As manifestações desta quinta foram convocadas pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e demais entidades do movimento da Educação.

Presente ao ato, a estudante de história e coordenadora-geral do Diretório Central dos Estudantes da Unifap (DCE), Loyanna Santana, disse que o ato é continuidade das manifestações do dia 15 de maio. Para ela, a ideia é reverter o corte de verbas.

“Esse corte irá afetar em cheio o funcionamento das universidades e a Unifap será uma das prejudicadas. O governo afirma que não afetará, mas, dia após dia, vemos os dados com a economia em crise e querem fazer a gente pagar por isso”, reclamou a estudante.

Estudante de história e coordenadora-geral do DCE da Unifap, Loyanna Santana Foto: Marco Antonio P. Costa

O presidente do Sindicato dos Docentes da Unifap (Sindufap), professor Paulo Cambraia, falou que nos banheiros da universidade já não há, sequer, papel higiênico.

“Esse é apenas um exemplo de como o funcionamento pode ser afetado. A segurança e a manutenção serão os primeiros afetados, gerando desemprego e insegurança para a comunidade acadêmica. Este ato é mais uma preparação para a grande greve geral do dia 14 de junho”, anunciou.

Professor Paulo Cambraia diz que banheiros da Unifap não têm nem papel higiênico Foto: Marco Antonio P. Costa

A Unifap prevê uma perda de R$ 9 milhões, segundo Édico Carvalho, presidente do Sindicato dos Técnicos Administrativos (Sinstaufap).

“A Unifap vai ser atingida em cheio, por isso estamos na luta para reverter esse ataque. Também estamos demonstrando nossa insatisfação com a proposta de reforma da previdência do governo Bolsonaro, que beneficia os grandes e prejudica os trabalhadores”, falou Carvalho.

Édico Carvalho, presidente do Sindicato dos Técnicos Administrativos (Sinstaufap) Foto: Marco Antonio P. Costa

A manifestação percorreu a Av. FAB em direção a Praça do Coco, na orla de Macapá, onde deve encerrar o ato.

Manifestantes e Polícia Militar não divulgaram a estimativa de participantes.

Estudantes levaram faixas para o ato Foto: Marco Antonio P. Costa

Professores, estudantes e crianças estavam presentes Foto: Marco Antonio P. Costa

Manifestantes se concentraram na Praça da Bandeira Foto: Marco Antonio P. Costa

 

Seles Nafes
Compartilhamentos
Insira suas palavras de pesquisa e pressione Enter.
error: Conteúdo Protegido!!