Da REDAÇÃO
O Amapá entrou pelo sexto trimestre seguido com o maior índice de desemprego entre os estados brasileiros. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos três primeiros meses de 2019, o Estado amapaense acumulou taxa de desocupação de 20,2%.
Apesar disso, em relação aos próprios resultados, o Amapá reduziu levemente o desemprego no comparativo com o mesmo período do ano passado: 1,3 ponto percentual (pp) abaixo do 1º trimestre de 2018, quando a taxa foi de 21,5%.
De acordo com o estudo, no período, 307 mil pessoas estavam ocupadas no Amapá, sendo 59,3% empregados, 2,7% de empregadores, 33,8% autônomos e 4,1% de trabalhadores familiares auxiliares.
Ocorrendo praticamente um revezamento com a Bahia, a qual apresentou a segunda mais alta taxa nos três primeiros meses de 2019 (18,3%) e o Acre (18,0%), a terceira. As menores taxas de desocupação foram observadas, em Santa Catarina (7,2%), Rio Grande do Sul (8,0%) e Paraná e Rondônia (ambos com 8,9%).
No setor privado do Amapá, 68,8% dos empregados tinham carteira de trabalho assinada. Já o número de empregados pelo setor sem carteira assinada foi de 30 mil pessoas.
O Amapá também figurou na pesquisa entre os Estados com os maiores percentuais de trabalhadores autônomos. O ranking de quem trabalhou por conta própria teve: Amazonas (35,5%), Pará (35,1%) e Amapá (33,8%). Os menores índices ficaram com o Distrito Federal (19,6%), São Paulo (21,4%) e Santa Catarina (21,6%).
Renda
O rendimento médio real de todos os trabalhos, por mês, foi estimado em R$ 1.899. Este resultado apresentou estabilidade em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 1.910). Mas apresentou queda em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.179). Uma queda de 12,8% (-R$ 280).
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