Por RODRIGO INDINHO
Após diretores e administradores dos cinco maiores hospitais da rede pública do Amapá entregarem os cargos, alegando “falta de condições de trabalho e apoio”, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) anunciou, nesta quarta-feira (8), que abriu diálogo para contornar a situação.
Os gestores das unidades hospitalares divulgaram um documento, assinado por eles, enviado na terça-feira (7) ao secretário estadual de Saúde, João Bitencourt, no qual afirmam que “a própria Sesa não recebe os diretores para solucionar a falta de medicamentos, exames, equipamentos de suporte a vida, falta de alimentação nas unidades de saúde e diversos outros problemas”. Veja o documento protocolado:
Os gestores são dos Hospitais de Clínicas Dr. Alberto Lima (Hcal), da Mulher Mãe Luzia (HMML), de Emergência (HE) de Macapá, Estadual de Santana (HES) e da Criança e do Adolescente (HCA).
A Sesa informou que construiu uma pauta conjunta com os profissionais para solucionar as demandas mais urgentes nas unidades que foram apresentadas por eles. Contudo, a secretaria também afirmou que caso algum profissional opte em não permanecer no cargo, haverá transição sem comprometer a prestação de serviços à população.
Nota na íntegra
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) já dialogou com os diretores de hospitais da rede pública e construiu uma pauta conjunta de soluções para as demandas mais urgentes nas unidades que foram apresentadas por eles.
Questões como abastecimento de materiais e medicamentos, conserto de equipamentos e melhorias na estrutura, já estão sendo solucionadas dentro das possibilidades financeiras da Sesa.
Caso algum profissional opte em não permanecer no cargo, haverá transição sem comprometer a prestação de serviços à população. A nova gestão da Sesa entende que eventuais mudanças fazem parte de um processo natural de adequação das novas diretrizes propostas pelo Comitê de Controle de Gastos do Governo do Amapá.
A Sesa reconhece o empenho dos diretores em se manter firmes na administração das unidades de saúde, apesar dos escassos recursos financeiros e humanos atualmente vivenciados.