Da REDAÇÃO
O abastecimento de material e o retorno do intensificador de imagens resultará no aumento da quantidade de cirurgias, garantiu nesta quinta-feira (2) a direção do Hospital de Emergência de Macapá. Na semana passada, pacientes internados chegaram a fazer dois protestos fechando a Rua Hamilton Silva, no Centro de Macapá.
De acordo com a direção, desde janeiro o HE realizou 1,2 mil cirurgias, sendo 85% delas ortopédicas. No entanto, pacientes estavam reclamando da demora na realização. Alguns pacientes estavam há meses internados. O hospital negou paralisação, mas admitiu que a lentidão se devia a um defeito no intensificador de imagens.
O equipamento mostra imagens de fraturas, e permite que os médicos façam cirurgias sem precisar abrir o local do ferimento. O procedimento menos invasivo reduz o risco de infecções e o tempo de internação.
“(…) maioria dos pacientes recebe alta no mesmo dia”, ressalta a enfermeira Macelir Kobayashi, referindo-se às cirurgias que usam esse tipo de procedimento.
Com o abastecimento e o retorno do intensificador, a direção do HE diz que as cirurgias serão ampliadas em pelo menos 30%, e todos os pacientes serão atendidos de acordo com a ordem de precedência e prioridades.
“Somos a única referência no Amapá que funciona como porta de entrada para esses procedimentos, por esse motivo, investimentos como esses são necessários para dar celeridade aos serviços prestados para os usuários”, comentou Lucas Santos, diretor do HE.