Por risco de desabamento, prédio do Conselho Tutelar é interditado

Medida paralisa por tempo indeterminado as atividades do órgão responsável por garantir o cumprimento dos direitos de crianças e adolescentes.
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Por RODRIGO INDINHO

A Defesa Civil Estadual do Amapá interditou na segunda-feira (27), o prédio do Conselho Tutelar da zona norte de Macapá. A medida paralisa por tempo indeterminado as atividades do órgão responsável por garantir o cumprimento dos direitos de crianças e adolescentes.

O imóvel, localizado na Rua General Rondon, 577, no Bairro do Laguinho, área Central da capital, foi interditado, segundo informações do conselho, por apresentar problemas na estrutura física, comprometendo a segurança da população e dos funcionários, por causa do risco de desabamento. Rachaduras, infiltrações, poças d’água, pedaços da parede que estão caindo, são alguns, dos diversos problemas.

Imóvel apresenta infiltrações, rachaduras e outros problemas Foto: Rodrigo Indinho

Para Martinha Souza, presidente do Conselho Tutelar da zona norte, tudo o que está acontecendo com a instituição e com quem precisa do atendimento é muito “desagradável e desrespeitoso”.

“O prédio se encontra numa situação que não tem como trabalharmos, e, nesse caso, a população é quem é a mais prejudicada. Nós somos a porta de entrada da nossa criança e do nosso adolescente, somos a proteção deles e isso não está sendo respeitado”, lamentou.

Martinha Souza, presidente do Conselho Tutelar da zona norte Foto: Rodrigo Indinho

Um aviso de interdição foi afixado na entrada do prédio, junto com a notificação da Defesa Civil.

“No momento, as portas estão fechadas até que sejam resolvidas as situações. Só nos dirigíamos à secretária de Assistência Social, Mônica Dias, mas ela nada resolveu, então, hoje, quero fazer um apelo ao prefeito Clécio, para que olhe com carinho para o Conselho Tutelar, que nós estamos precisando dessa atenção, não os conselheiros, mas a população”, pediu Martinha. Ela completou:

Aviso de interdição foi afixado na entrada do prédio Foto: Rodrigo Indinho

“Queremos apenas garantir os direitos de nossas crianças e adolescentes que não pedem para serem espancados, violentados e terem seus direitos violados. Não é por nós, é por eles”, lembrou.

O Portal SelesNafes.com aguarda posicionamento da Secretaria Municipal de Assistência Social e do Trabalho (Semast), que ficou de se posicionar sobre o assunto ainda nesta terça-feira (28).

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