Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA
Trabalhadores da clínica cirúrgica do Hospital de Emergência (HE) paralisaram por algumas horas os serviços nesta quarta-feira (22). A reivindicação cobra atenção para as condições de trabalho, falta generalizada de materiais e insumos e para o corte que houve na alimentação dos servidores.
Uma funcionária do setor que preferiu não se identificar, relatou as demandas ao Portal SelesNafes.com.
“Todos os setores administrativos já conhecem esses problemas, porém não há mudanças. Ao contrário, as condições de trabalho estão piores. Nós trabalhamos em plantões de doze horas ininterruptas e, desde o dia 3 de maio, nossa alimentação foi suspensa. Estamos tendo que tirar dinheiro do próprio bolso para bancar nossa alimentação no plantão. Além disso, há superlotação. Em breve faltará material para punção venosa e muitas vezes são os pacientes quem compram o material que temos que usar nos curativos”, disse a funcionária.
Após o movimento, houve uma reunião com a administração do hospital que prometeu engajamento na solução dos problemas. Os trabalhadores informam que os serviços serão reduzidos como forma de pressionar a busca de soluções.
Sesa
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou que o HE está abastecido com álcool e gaze e que está em fase final um pregão regular para a compra de insumos e correlatos que devem suprir a demanda da rede por um ano.
Para reforçar o auxílio no transporte dos pacientes, a secretaria disse que está prevista a entrega de 25 novas cadeiras de rodas.
Sobre a demanda de alimentação dos funcionários, a Sesa comunicou que efetuou o pagamento às empresas de alimentação e o fornecimento será regularizado a partir do almoço desta quinta-feira (23).
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