Da REDAÇÃO
Após o cumprimento de mandados de busca e apreensão nesta sexta-feira (14), no escritório central e na casa do presidente da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa), o governo do Estado determinou que o corpo técnico da companhia dê todo o suporte técnico necessário ao cumprimento das ordens judiciais e que colabore com as investigações.
O executivo estadual emitiu nota durante a tarde, após a deflagração da ação coordenada pelo Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), sob o comando do promotor Afonso Guimarães. Um dos investigados pelo MP é o gestor da estatal, o advogado Valdinei Amanajás.
O cumprimento dos mandados teria o objetivo de investigar contratos da companhia com empresas prestadoras de serviço que realizaram obras em Macapá e em vários municípios. A suspeita é de superfaturamento e direcionamento em licitações.
O Estado declarou também em sua nota que “não antecipará responsabilizações de qualquer natureza sem a conclusão de processos internos e externos de apuração”.
Ao todo, a operação, batizada de “Água Fria” cumpriu 9 mandados e não houve ordem de prisão preventiva. O prédio central da Caesa, na Avenida Ernestino Borges, no Bairro do Laguinho, teve expediente parcial para a realização das buscas. O trabalho do Gaeco contou com apoio da Polícia Militar.
Foto de capa: Olho de Boto