Por OLHO DE BOTO
Agentes da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE) da Polícia Civil do Amapá fizeram uma das maiores apreensões de drogas do ano, cerca de 12 quilos de crack e skank (maconha feita em laboratório). Boa parte do material tinha como destino a Penitenciária do Amapá.
A operação foi realizada no fim da tarde desta terça-feira (25). O produto estava em uma residência na área conhecida como Ponte do Jarbas, no bairro Novo Horizonte, zona norte de Macapá.
Das três pessoas que foram presas, uma é a esposa de um traficante que conseguiu fugir quando avistou a polícia se aproximando.
Além da esposa, foram presos o irmão dela e o outro homem que assumiu ser o proprietário das drogas. Entretanto, a polícia acredita que na verdade ele é um “bombinha”, jargão usado pelo tráfico para denominar a pessoa que é escolhida para assumir o crime caso a polícia apareça.
Além das drogas e dinheiro, vários celulares embalados com insulfilme foram apreendidos pelos policiais.
“Os celulares com carregadores, fones de ouvido e drogas iam para o Iapen. Estavam embalados com insulfilme e com alguns nomes de pavilhões (dos destinatários), tudo ia para dentro da cadeia”, explicou um agente que participou da operação da DTE, comandada pelo delegado Wellington Ferraz.
O grupo, que seria ligado a uma facção criminosa, já vinha sendo monitorado pelos policiais que decidiram dar o flagrante assim que receberam a informação de que havia drogas no local.
Os presos foram encaminhados para o Ciosp do Pacoval, onde foram identificados como Antônio José Tadeu Barros Filho, de 28 anos; Elis Vidal Barros, de 26 anos; e Clayton Luiz da Silva, 21 anos.