Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA
Professores da rede estadual de ensino voltaram a paralisar suas atividades nesta segunda-feira (24). A decisão foi tomada na assembleia do sábado (22) e levou em conta que as negociações com o governo do Estado não avançaram.
Desta vez a greve foi definida como de tempo indeterminado e a categoria realizou manifestação em frente ao Palácio do Setentrião para marcar a retomada do movimento paredista, fechando a Rua General Rondon, no Bairro Central de Macapá.
Seed
A Secretaria Estadual de Educação (Seed) afirmou apenas que está aguardando o pronunciamento da Procuradoria Geral do Estado (PGE-AP), fato que não ocorreu até o fechamento desta reportagem.
A manifestação também foi marcada por homenagens ao professor Kelton Regy Amaral dos Santos, vice-presidente da executiva municipal do Sinsepeap em Itaúbal, que foi brutalmente assassinado neste fim de semana no interior do estado.
“Mais de 60% das escolas estavam presentes hoje na manifestação. Tivemos um fato que é do conhecimento de vocês, que foi o assassinato de um companheiro nosso, o Professor Kelton, de Itaúbal, então hoje estivemos todos enlutados.”, afirmou a professora Kátia Cilene, Presidente do Sindicato dos Professores do Estados do Amapá (Sinsepeap).
O Sinsepeap aposta na negociação com o governo do Estado, embora afirme que até agora não recebeu sinalizações positivas.
“Nosso diálogo está no escuro. Para o governador eu quero dizer que não é possível ficarmos sem aumento, queremos negociação. Para a nossa categoria, que é uma categoria bastante esclarecida, quero convidar que retornemos com força total o nosso movimento”, completou a sindicalista.
Foto de capa: Alline Brito