Por LEONARDO MELO
Em duas apreensões de drogas em sequência, mais de 10 pessoas foram conduzidas pela Polícia Militar do Amapá para o Ciosp do Pacoval, uma delas usando uma tornozeleira eletrônica.
A ocorrência começou às 19h desta terça-feira (31), no bairro Cidade Nova, na zona leste de Macapá, quando policiais do 6º Batalhão da PM perceberam uma movimentação suspeita de duas pessoas no Beco do “Chimbinha”, na Oriosvaldo Coelho Caxias.
“No momento da abordagem, foram encontrados 11 papelotes de maconha. O outro elemento tinha cinco papelotes de droga sintética”, explicou o sargento Jorge Sá, do 6º BPM.
Os policiais verificaram mensagens no celular de um deles, onde havia pedidos em conversas de WhatsApp. Um dos criminosos indicou a casa da tia dele como local onde havia mais drogas.
“Quando chegamos lá, ela tentou se desfazer de uma caixa, mas a equipe ganhou, e recuperou a caixa com várias porções”, explicou o sargento Jorge Sá.
“Ela disse que vendia para outro homem, e indicou o Israel, bastante conhecido da nossa equipe. Ele tinha uma pedra de crack de 25 gramas, que afirmou que era dele para comercialização”, acrescentou o sargento.
Ainda na casa da tia do primeiro traficante, também foram encontrados restos de cartelas de chips telefônicos e mensagens num celular indicando que houve pedido e a compra de pelo menos 30 chips, além de 10 celulares.
As mensagens indicavam que os produtos foram entregues com êxito no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) para o traficante conhecido como Chimbinha.
Tornozeleira
A caminho para o Ciosp do Pacoval levando todos os suspeitos, as equipes foram informadas que um elemento com tornozeleira eletrônica estava comercializando entorpecentes numa casa próxima na Avenida Ceará, perto do Ciosp.
O vulgo “Tchope”, conhecido por assaltos no bairro do Marabaixo, zona oeste, foi preso em flagrante junto com a esposa que ainda tentou assumir ser a dona das drogas.
“A gente sabia que ela tentou livrar a culpa do marido. Sabendo que são dele, também o conduzimos”, informou Jorge Sá.
Os dois pontos de drogas são bastante conhecidos da PM, e, mesmo assim, continuam funcionando.
“Não sei o que acontece. É como se o nosso serviço fosse em vão. Estamos enxugando gelo porque a nossa lei brasileira é fajuta, e só serve para incriminar trabalhador”, concluiu o sargento.