Em Santana, vereadores arquivam processo de cassação contra Ofirney

Prefeito era acusado pelo vice de receber propinas e desviar dinheiro da educação, mas não apresentou provas depois de quase três meses
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Por ANDREZA SANCHES, de Santana

Na última sexta-feira (19), a Comissão Processante instalada na Câmara Municipal de Santana para apurar as denúncias contra o prefeito do município, Ofirney Sadala (PHS), votou pelo arquivamento do processo que havia sido instaurado a partir de acusações apresentadas pelo vice-prefeito Francisco Rozivaldo, o Neném do Frango (PV). 

Presidida pelo vereador Rosivaldo Abrantes, a sessão foi definida por oito votos. Os vereadores Fabiano Leandro (PR), Dr. Kátia (PODEMOS), Coló Guedes (PSL), Marcos Aurélio (PSD), Ângelo Santos (PCdoB), Jailson Matos (PR) e Tio Laércio, decidiram que as denúncias sobre o suposto envolvimento de Ofirney Sadala em casos de propina e desvios de recursos, deveriam ser arquivadas pela ausência de provas. 

“O denunciante teve 87 dias para apresentar as provas das denúncias e a Comissão aguardou esse prazo. Fizemos o que cabia à Comissão, respeitando a Constituição. Não houve nenhum tipo de manobra, fui pessoalmente notificar todos os envolvidos e citados nas denúncias”, disse o vereador Josivaldo Abrantes.

No processo, Ofirney Sadala era acusado de receber propina, e de desvio de recursos públicos da Educação, ferindo a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Apenas 2 vereadores votaram contra arquivamento. Fotos: Andreza Sanches

Ofirney Sadala era acusado pelo vice-prefeito Nenê do Frango. Foto: Seles Nafes

Anderson Almeida (DEM) explicou que votou contra o arquivamento, levando em consideração que Sadala não atendeu às solicitações de documentos que deveriam fazer parte do processo e que fundamentariam a denúncia.

Apenas os vereadores Anderson Almeida (DEM) e Socorro Nogueira (PT), votaram contra o arquivamento. Houve apenas uma abstenção. Já os vereadores William Bento, Cris da Anastácia e Rarison Santigado (PR), foram considerados impedidos de participar da votação. Robson Coutinho (PR) declarou que não votaria por entender que a sessão era uma “farsa”.

Seles Nafes
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