Por SELES NAFES
O mercado de transporte aéreo de passageiros entre Macapá e Belém vive de novo a síndrome das férias de julho. Dependendo do dia, o valor por pessoa ultrapassa os R$ 1 mil em qualquer uma das três companhias que exploram o setor.
Por exemplo: Quem compra bilhete na Azul para ir a Belém no dia 6 e retornar no dia 12 precisará desembolsar R$ 1.047,00. Mas há opções menos caras.
Na Gol, o bilhete no mesmo período, de 6 a 12/07, sai por quase R$ 900. O valor é menor, só que 300% mais alto do que estava sendo praticado em junho.
“Em junho, aqui na empresa, tínhamos tarifas promocionais de até R$ 300 ida e volta para julho, mas com a chegada das férias temos valores de até R$ 800 só ida. Os preços estão em desacordo, mas nas férias é sempre assim”, explica Dênis Oliveira, da Prime Turismo.
Segundo ele, esse fenômeno só ocorre em Macapá.
“Na ponte aérea Rio/São Paulo os preços continuam os mesmos. É isolado isso aqui”.
A ponte aérea Rio/SP, que tem voo com 1h de duração, tem preços entre R$ 300 e R$ 400 (por trecho), dependendo do dia.
Em abril, o governador Waldez Góes (PDT) conseguiu autorização do Conselho Nacional Fazendário (Confaz) para reduzir de 27% para 3% a cobrança de ICMS sobre o querosene de aviação, um dos principais pleitos das companhias aéreas e do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Até o fim de junho, no entanto, nenhuma das companhias tinha solicitado o benefício à Secretaria de Fazenda (Sefaz). O benefício vai vigorar até setembro.
O Portal SelesNafes.Com não conseguiu ouvir o secretário de Fazenda, Josenildo Abrantes, e nem o diretor do Procon, Eliton Franco.