Amapá participa de acordo para atrair turistas chineses à Amazônia

País asiático é hoje, segundo a Embaixada da China no Brasil, o maior emissor de turistas para o mundo
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Da REDAÇÃO

Facilitar a chegada de turistas chineses à região amazônica, incluindo o Amapá, é o objetivo de um acordo firmado entre o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal e a empresa do país asiático, HRH Information Technologies Company.

O governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), que preside o consórcio regional, assinou um memorando de entendimento sobre o tema na quinta-feira (15) e destacou que a medida visa movimentar a economia da regão. A cerimônia também contou com a participação do senador Lucas Barreto (PSD), que também convidou os chineses a conhecerem o Amapá.

Além dos representantes do Amapá, participaram da cerimônia o governador do Amazonas, Wilson Lima, o presidente da Confederação Nacional de Serviços Brasil, Luigi Nesse, o diretor da Confederação Nacional de Serviços Brasil, Dácio Pretoni, e o presidente da HRH (Chongqing) Information Tecnologies Co, Ltd – China, Yan Zhou.

A China hoje, segundo a Embaixada da China no Brasil, é atualmente o maior emissor de turistas para o mundo. São 135 milhões que viajam todos os anos para o exterior. De acordo com a Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), 69% dos chineses que vêm ao Brasil têm como motivo negócios e 23% buscam lazer.

Representantes do Consórcio Interestadual e da China assinaram o memorando que durará cinco anos. Foto: Ricardo Nascimento/Secom

O Amapá, segundo o Ministério do Turismo, teve um aumento de 25,4 mil para 33,3 mil na chegada de turistas ao Estado, entre os anos de 2017 e 2018.

O acordo assinado nesta quinta-feira começou a ser construído a partir do estreitamento de relações do consórcio com os países que integram o Brics (Brasil, China, África do Sul, Rússia e Índia), e visa à cooperação mútua entre as partes com base nas potencialidades comuns, sobre investimento, infraestrutura, indústrias, turismo, e-commerce, comércio e cooperação de serviços.

O memorando terá duração de cinco anos e deverá beneficiar os nove estados que integram o consórcio com produtos e serviços brasileiros ofertados ao mercado chinês e vice-versa, através da HRH wiki-Map e plataforma HRH. O acordo vai possibilitar que Pequenas e Médias Empresas (PME) possam promover o comércio eletrônico e divulgar seus produtos e serviços locais para o mercado chinês através da plataforma HRH.

Seles Nafes
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